sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PRAÇA LOURIVAL BARBOSA

sábado, 17 de novembro de 2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007




Bunba meu Boi

A FESTA DO BUMBA-MEU-BOI, foi criada por Dona Isabel Gonçalves Costa de uma maneira muito inesperada. Após a morte de sua mãe, ela encontrou-se em estado de tristeza. Um dia, ao ir a um salão de baile da cidade, Dona Isabel percebeu que à porta do estabelecimento, se encontravam várias pessoas de renda social baixa que estavam com vontade de adentrar o lacal, porém não dispunham de capital necessário para bancar as despesas cobradas. Como ainda estava sentida com a morte de sua mãe, Dona Isabel resolveu criar uma festa, que a alegrasse e divertisse também o povo. Essa festa era o BUMBA-MEU-BOI ou simplesmente "Boi Janeiro" (que mais tarde se tornaria a festa popular mais conhecida da região). Após o planejamento, Dona Isabel reuniu-se com os amigos, com os filhos e com a própria cominidade carente, que apoiaram sem discórdias a idéia. O 1° Boi Janeiro, foi construído de bambu. A roupa dos foliões foram confeccionadas com lençóis velhos, blusas rasgadas e "boa vontade". E mesmo sendo simples, a festa despertou a emoção da multidão em meio ao êxtase do desfile. Essa "brincadeira" já dura 14 anos, e a cada festa, Dona Isabel e seus colaboradores, procuram inovar ainda mais o evento. A tradição cultural, cultivada por Dona Isabel ao longo do tempo, acabou passando para seus cinco filhos, que além de participarem de atividades festivas do gênero, ainda doam seus espíritos colaborativos à "Festa do Bumba-meu-Boi".


Forró do Regaço


Há mais de uma década é assim. O poder público municipal e a comunidade pavonense se unem para fazer acontecer a cada ano a tradicional festa junina denominada FORRÓ DO REGAÇO que acontece anualmente em três dias de muita animação.
São tradições religiosas, o saber popular, as crendices e superstições, os "causos" contados entre os "cumpadres e as cumadres" para as crianças que serão os futuros agentes multiplicadores desse processo contínuo de preservação dos valores culturais.
Resgatando um costume rural, trouxemos da roça a fogueira, o pau-de-sebo, o casamento caipira, as quadrilhas, o levantamento de mastro, o foguetório e as comidas típicas, uma delícia da culinária mineira e principalmente o forró que é dançado na praça central, com uma grande confraternização entre campo e cidade.

CACHOEIRA DOS ANDRADE


A Cachoeira dos Andrade, situada a 18 Km do município de Pavão, está localizada na Fazenda Verdema, do proprietário Antenor Andrade. Seus metros de queda, atraem freqüentemente visitantes locais e de outros municípios, que se dirigem ao local em busca de tranqüilidade e diversão, além do prazer de banhar-se nas piscinas naturais do lugar. Além de muito bonito, o local ainda é propicio para a prática de camping. Tem tudo para conquistar o turista. Vale a pena conhecer!
Feira Municipal


A Feira Coberta Municipal Sebastião José Guanasi, tem uma área total de 1350 m2, e está situada na Praça João Salim Chulu Costa, no centro de Pavão. A obra de construção da Feira iniciou-se em agosto de 1995 e foi finalizada em junho de 1998. Com um amplo espaço, proporciona maior comodidade aos consumidores e aos comerciantes (feirantes) dali, sendo estes na maioria agricultores da zona rural. A Feira tem maior movimento nas manhãs de sábado, pois esse é o dia em que os feirantes trazem seus produtos fresquinhos. Frutas, hortaliças, grãos, raízes, biscoitos, pastéis, carnes, além de uma variedade de utensílios. Apesar do comércio, a Feira Municipal ainda é utilizada para a realização de eventos como: quermesses, shows, etc. Tudo para alegrar e facilitar a vida da população pavonense. Um lugar diversificado e interessante como este, vale a pena conhecer e ver de perto.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

MANOEL RODRIGUES SALOMÃO



MANOEL RODRIGUES SALOMÃO


A história do Senhor Manoel Rodrigues Salomão, popular "Seu Neca", foi marcada por fatos interessantes.
Antes de morar em Pavão, ele era fazendeiro em Águas Formosas, cidade vizinha, e trabalhava com a monocultura da cana de açúcar para a produção de cachaça. Com o tempo, vendeu sua fazenda e comprou outra em Santa Luzia, distrito de Águas Formosas, lugar onde ele habitou por dois anos. Logo após veio para Pavão, no ano de 1964.
Certa vez, estava jantando em um determinado restaurante da cidade, cujo dono queria vendê-lo. Visando permanecer na cidade e garantir uma moradia fixa para que os filhos pudessem estudar, Seu Neca tomou a decisão de trocar sua fazenda pelo prédio do estabelecimento.
Após a troca , ele um fundou um comércio, que inicialmente era um restaurante tendo anexo dormitórios, mas esse investimento não deu certo.
Não desistindo, Seu Neca partiu para o ramo madeireiro, no qual trabalhou por algum tempo. Porém, em decorrência de um acidente, cujo provocou o óbito de um de seus filhos, ele abandonou a profissão.
Embora tudo que passara, a vida continuava e Seu Neca não podia ficar parado. Então, lá estava ele fundando outro comércio, a Padaria Salomão (a mais conhecida do município), que antes estava situada à Rua Olegário Maciel, e hoje está situada à Praça Lourival Barbosa.
Seu Neca tem 86 anos e está casado há 63, com a Senhora Ana Luisa Salomão, companheira fiel de uma vida de desafios. Teve 12 filhos, sendo que dois já faleceram, e possui uma fazendinha, a qual ele dedica à criação de gado e as plantações das quais ele gosta muito.
Com toda essa trajetória, Seu Neca é positivamente um amigo do município.

SÍNTESE DA HISTÓRIA E RAÍZES CULTURAIS DE PAVÃO


SÍNTESE DA HISTÓRIA E RAÍZES CULTURAIS DE PAVÃO

Contam que em 1914, o desbravador Ladislau Rodrigues, mais conhecido por Lau Rodrigues, acompanhado de João Henrique Ferreira e Henrique Bussu, penetraram na região à procura de terra para o trabalho e se instalaram onde hoje é a sede do município de Pavão.
Contam também que daí em diante vieram outras famílias sertanejas com tropas, como primeiros habitantes do povoado e responsáveis pelo desbravamento de suas matas.
Verificando a boa qualidade das terras com áreas que desmatadas poderiam se tornar grandes pastagens e observando também que na região poderia ser desenvolvida uma agricultura favorável ao plantio de milho,feijão, arroz e mandioca, os primitivos habitantes foram desenvolvendo as suas plantações, favorecendo com isso a fixação do homem ao povoado, ao obterem êxitos em suas culturas.
Com o desmatamento foram aparecendo grandes áreas para o desenvolvimento da pecuária.
Mereceram também destaque as atividades de garimpo, juntando-se ao clima que favorecia aos seus habitantes.
Com o desenvolvimento do povoadodestacou-se em 1994 a instalação da Agência postal dos Correios que teve como primeira agente a Sra. Araci da Silva Ruas; o primeiro estafeta, o Sr. Mariano Rodrigues, levava as cartas num burrinho, fazendo o percurso a pé, da cidade de Machacalis a Teófilo Otoni.
Ainda em 1944, foi criada a primeira Escola Municipal, tendo como professora a Sra. Davina Santos, que lecionava em sua própria casa. Em 1949, o Sr. Nagib Ganem, de Teófilo Otoni, voltou as vistas para Pavão, construindo aqui o Prédio Escolar Municipal, o cemitério e escolas Isoladas.
Em 1951, foi construída a matriz local, denominada "Sagrado Coração de Jesus", pelo primeiro vigário, Frei Apolônio, contando com a colaboração do povo.
Em 19 de março de 1954, graças ao trabalho incansável de D. Maria de Lourdes Assis, a primeira Escola Municipal foi transformada em Escolas Reunidas, tornando-se entidade estadual que teve como primeira diretora a Sra. Maria de Lourdes Assis, passando a denominar-se Escolas Reunidas Benjamim da Cunha, hoje, Escola Estadual Benjamim da Cunha, que teve o início de seu funcionamento em 02/08/1954.

ORIGEM DO NOME
Os primeiros habitantes alimentavam-se de caça e, numa dessas caçadas mataram uma ave parecida com o pavão, às margens do córrego principal, que por esse motivo recebeu o nome de Córrego do Pavão, dando assim origem ao nome do povoado.
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Pavão era distrito de Teófilo Otoni que abrangia os povoados de Belo Oriente (hoje Novo Oriente de Minas), Frei Gonzaga e Americaninha.
Através da Lei 2.764 de 30 de dezembro de 1962, o distrito de Pavão emancipou-se do Município de Teófilo Otoni que abrangia os povoados de Belo Oriente, Frei Gonzaga e Americaninha.
Através da Lei 2.764 de 30 de dezembro de 1962, o distrito de Pavão emancipou-se do Município de Teófilo Otoni, sendo instalado a 1° de março de 1963.
Teve como primeiro Intendente o Sr.Wellington Fonseca Lima, até a eleição do primeiro prefeito.
DADOS:

Localização: Nordeste de Minas Gerais
Mesorregião: Vale do Mucuri
Microrregião: Teófilo Otoni
Municípios limítrofes: Novo Oriente de Minas, Carlos Chagas e Crisólita.
Distância da capital: 533 Km
Área: 599,37 Km2
População: 14049
População urbana: 6265
População rural: 7784
Total de eleitores: 6107
Densidade: 7,4 hab/Km2
Fuso horário: UTC-3
IDH: 0,667 (PNDU/2000?
PIB: R$ 21 225 001,00 (IBGE/2003)
Latitude: 17º25´40´´ sul
Longitude: 40º59´56´´oeste
Altitude: 228 metros


Fonte: Wilkpédia, a enciclopédia livre.


Base da economia: Pecuária leiteirae de corte.
Produção agrícola: Derivados da mandioca, hortaliças, frutas e poucos grãos.
Renda per capita: R$103,49.


SERVIÇOS:

03 Escolas (zona urbana)
01 Fábrica de laticínios
02 Postos de gasolina
01 Agência bancária (Bradesco)
01 Cooperativa de crédito (Sicoob)
01Banco do Nordeste
01 Hospital
01 Hotel
01 Creche
01 APAE
03 Restaurantes

Pavão Cantada Em Versos Populares


PAVÃO CANTADA EM VERSOS POPULARES

Atenção, caros amigos
Pra história que vou contar
Neste mundo infinito
Muitas coisas pode-se encontrar


Acreditem se quiserem
Na história desse lugar
Se ouvirem meu cordel
Para sempre vão se lembrar


O desbravador Laudislau
Com seus amigos aqui ficou
Veio para uma mata
E grande terra desbravou


Contam que o desbravador
Penetrou na região
A procura de terra e trabalho
Onde hoje é Pavão


Sabemos destas coisa
Porque muito se contou
Da boca de uma onça
Um veado ele tirou


Nessa mata encantada
Na beira do rio, uma ave avistou
Nela pregou fogo
Caindo no rio a correnteza a levou


Dizem que essa ave
Era um Pavão
Não podemos afirmar
Pois cada um tem sua versão

A ave era mesmo misteriosa
Todos dão opinião
Muitos dizem que era um pavão
Outros dizem que não


Naquele lugar demarcou-se terras
Um quadrado ele formou
Chamando-o de Pavão
Devido à ave que ali matou


Eta avezinha famosa!
Até uma cidade nomeou
Ficou conhecida por todos
E o nome Pavão dela se originou


O tempo foi passando
Muita gente foi chegando
Em busca de terra boa
O povoado foi se formando


Com a chegada de mais famílias
A área se expandiu
Com mais de mil habitantes
A pecuária surgiu


Assim ele foi crescendo
E se diversificou
Cultivou vários produtos
E a agricultura implantou


Erasmo Carlos e Daniel Epifânio
Organizaram mutirão
Uma estrada abriram
Ligando Teófilo Otoni a Pavão


Outra estrada foi aberta
Pra Carlos Chagas nos levar
Iniciativa de Moisés Gonçalves
Para muitas pessoas beneficiar
O doutor Clemildes Santana
Uma usina criou
Na cachoeira de Arsênio
Do marco inicial ele se orgulhou


Uma usina elétrica foi feita
Com garra e profissão
Para a melhoria da história
Da nossa querida Pavão


Muitas coisas foram surgindo
De homens de muita fé
Como Erodias Fernandes
Que criou a fábrica de picolé


A agência postal do correio
Que também se destacou
Teve a senhora Araci Ruas
Primeira agente que nela trabalhou


Mariano Rodrigues
Devia ser sofredor
Entregava cartas num burrinho
Coitado desse senhor


O burrinho deve ter ficado
Com o corpo todo doendo
Carregando tanto peso
Devia ficar quase morrendo


Pois se o burro bem pensasse
Diria pro seu Mariano:
- Dá um tempo!
Eu não sou carrinho de mão


Os filhos dessa terra
Precisavam de educação
Davina Santos em sua casa
Tratava dessa questão

Ensinava as crianças
O velho bê - a - ba
No futuro a escola teve seu nome
Pois queriam a ela homenagear


Depois do Davina Santos
Veio outra construção
A igreja Sagrado Coração de Jesus
Trazendo-nos a religião


O progresso estava chegando
Pavão mais povoado ficou
Comandado por Teófilo Otoni
Ele se organizou


A nossa história política
Ainda não tinha começado
Mas com a eleição de 54
Pavão na câmara de Teófilo Otoni foi
representado


Santana foi o representante
Homem de bom coração
Figura muito importante
No cenário de Pavão


Foi o grito inicial
De uma vitória conseguida
Com muito trabalho e esforço
Uma cidade foi construída


O lugar se emancipou
Pavão cidade se fez
Deixando de ser povoado
Para cidade mudou de vez


Ter só vereador não bastava
Pois assim não tinha jeito
A cidade queria eleger
O seu primeiro prefeito


Um prefeito que fosse bom
Responsável e competente
Pois a cidade precisava
De uma pessoa inteligente





Santana foi esse homem
Que tanto nos orgulhou
Muitos votos ele teve
Pois à cidade se dedicou

Vereador e prefeito
Farmacêutico e dentista
Um homem trabalhador
Sinônimo de conquista

Com o passar do tempo
Muitos prefeitos tivemos
Pavão evoluiu muito
Pois a cada dia crescemos

Santana, Dão e Gerson foram os primeiros
Orlando, Hélio, Walter e Leodônio depois
vieram
Todos eles importantes
Pois muito por Pavão fizeram

Temos uma bela cidade
Com quase tudo que temos direito
Ruas e bairros conseguimos
Com a ajuda dos prefeitos

Ajudaram também os pavonenses
As ruas estão desenvolvendo
Citaremos apenas algumas
Pois tempo não estamos tendo

Pra começar falaremos
De uma rua com nome de escrivão
É a rua Joel Ribeiro
Que fica no centro de Pavão


Tem rua com nome de estado
Sergipe, Ceará e Bahia
Como nossa cidade não é triste
Temos também a Rua da Alegria


Como podemos ver o Brasil
Com nome de rua está no Pavão

Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte
Coube até o Maranhão


Também tem Praça com nome de homem
Como João Salim Chulu
Homem importante com nome de avenida
Valdir Pinheiro Cangussú





Não podemos nos esquecer
Da praça com a fonte luminosa
Que também tem nome de homem
Praça Lourival Barbosa


Que sociedade machista
Ruas com nome de mulher quase não há
Isabel Maia, Laurentina Dantas e Augusta
Gonçalves
São as únicas que podemos citar


Ufa ! Não estou agüentando
Nome de rua falar mais
Falaremos agora dos bairros
Porque ruas temos demais

São bairros desta cidade
Morada Nova e Horto
Cidade Alta e Oeste
Acolhendo seu povo com conforto

Outro bairro da cidade
Recebeu nome de santa
Santa Rita de Cássia
Quem chega lá se encanta

Laudislau Rodrigues contou
Pra dona Gelcira Barbosa Andrade
Que escreveu no papel
A história de nossa cidade

Por isso que temos hoje
Matéria pra pesquisar
A história de nosso município
Para as outras pessoas contar

Contamos em forma de cordel
A história de Pavão
Que canta e encanta
A todos da região

Essa história não termina agora
Mas ficaremos por aqui
Vale a pena esperar
Muitas coisas hão de vir
Nisso eu quero acreditar.

Poesia coletiva produzida pelos alunos da 6a Série - turma A, do Ensino Fundamental da E.E. Caio Nelson de Sena - 2002