MANOEL RODRIGUES SALOMÃOA história do Senhor Manoel Rodrigues Salomão, popular "Seu Neca", foi marcada por fatos interessantes.Antes de morar em Pavão, ele era fazendeiro em Águas Formosas, cidade vizinha, e trabalhava com a monocultura da cana de açúcar para a produção de cachaça. Com o tempo, vendeu sua fazenda e comprou outra em Santa Luzia, distrito de Águas Formosas, lugar onde ele habitou por dois anos. Logo após veio para Pavão, no ano de 1964.Certa vez, estava jantando em um determinado restaurante da cidade, cujo dono queria vendê-lo. Visando permanecer na cidade e garantir uma moradia fixa para que os filhos pudessem estudar, Seu Neca tomou a decisão de trocar sua fazenda pelo prédio do estabelecimento.Após a troca , ele um fundou um comércio, que inicialmente era um restaurante tendo anexo dormitórios, mas esse investimento não deu certo.Não desistindo, Seu Neca partiu para o ramo madeireiro, no qual trabalhou por algum tempo. Porém, em decorrência de um acidente, cujo provocou o óbito de um de seus filhos, ele abandonou a profissão.Embora tudo que passara, a vida continuava e Seu Neca não podia ficar parado. Então, lá estava ele fundando outro comércio, a Padaria Salomão (a mais conhecida do município), que antes estava situada à Rua Olegário Maciel, e hoje está situada à Praça Lourival Barbosa.Seu Neca tem 86 anos e está casado há 63, com a Senhora Ana Luisa Salomão, companheira fiel de uma vida de desafios. Teve 12 filhos, sendo que dois já faleceram, e possui uma fazendinha, a qual ele dedica à criação de gado e as plantações das quais ele gosta muito.Com toda essa trajetória, Seu Neca é positivamente um amigo do município.
SÍNTESE DA HISTÓRIA E RAÍZES CULTURAIS DE PAVÃOContam que em 1914, o desbravador Ladislau Rodrigues, mais conhecido por Lau Rodrigues, acompanhado de João Henrique Ferreira e Henrique Bussu, penetraram na região à procura de terra para o trabalho e se instalaram onde hoje é a sede do município de Pavão.Contam também que daí em diante vieram outras famílias sertanejas com tropas, como primeiros habitantes do povoado e responsáveis pelo desbravamento de suas matas.Verificando a boa qualidade das terras com áreas que desmatadas poderiam se tornar grandes pastagens e observando também que na região poderia ser desenvolvida uma agricultura favorável ao plantio de milho,feijão, arroz e mandioca, os primitivos habitantes foram desenvolvendo as suas plantações, favorecendo com isso a fixação do homem ao povoado, ao obterem êxitos em suas culturas.Com o desmatamento foram aparecendo grandes áreas para o desenvolvimento da pecuária.Mereceram também destaque as atividades de garimpo, juntando-se ao clima que favorecia aos seus habitantes.Com o desenvolvimento do povoadodestacou-se em 1994 a instalação da Agência postal dos Correios que teve como primeira agente a Sra. Araci da Silva Ruas; o primeiro estafeta, o Sr. Mariano Rodrigues, levava as cartas num burrinho, fazendo o percurso a pé, da cidade de Machacalis a Teófilo Otoni.Ainda em 1944, foi criada a primeira Escola Municipal, tendo como professora a Sra. Davina Santos, que lecionava em sua própria casa. Em 1949, o Sr. Nagib Ganem, de Teófilo Otoni, voltou as vistas para Pavão, construindo aqui o Prédio Escolar Municipal, o cemitério e escolas Isoladas.Em 1951, foi construída a matriz local, denominada "Sagrado Coração de Jesus", pelo primeiro vigário, Frei Apolônio, contando com a colaboração do povo.Em 19 de março de 1954, graças ao trabalho incansável de D. Maria de Lourdes Assis, a primeira Escola Municipal foi transformada em Escolas Reunidas, tornando-se entidade estadual que teve como primeira diretora a Sra. Maria de Lourdes Assis, passando a denominar-se Escolas Reunidas Benjamim da Cunha, hoje, Escola Estadual Benjamim da Cunha, que teve o início de seu funcionamento em 02/08/1954.ORIGEM DO NOMEOs primeiros habitantes alimentavam-se de caça e, numa dessas caçadas mataram uma ave parecida com o pavão, às margens do córrego principal, que por esse motivo recebeu o nome de Córrego do Pavão, dando assim origem ao nome do povoado.EMANCIPAÇÃO POLÍTICAPavão era distrito de Teófilo Otoni que abrangia os povoados de Belo Oriente (hoje Novo Oriente de Minas), Frei Gonzaga e Americaninha.Através da Lei 2.764 de 30 de dezembro de 1962, o distrito de Pavão emancipou-se do Município de Teófilo Otoni que abrangia os povoados de Belo Oriente, Frei Gonzaga e Americaninha.Através da Lei 2.764 de 30 de dezembro de 1962, o distrito de Pavão emancipou-se do Município de Teófilo Otoni, sendo instalado a 1° de março de 1963. Teve como primeiro Intendente o Sr.Wellington Fonseca Lima, até a eleição do primeiro prefeito.DADOS:Localização: Nordeste de Minas GeraisMesorregião: Vale do MucuriMicrorregião: Teófilo OtoniMunicípios limítrofes: Novo Oriente de Minas, Carlos Chagas e Crisólita.Distância da capital: 533 KmÁrea: 599,37 Km2População: 14049População urbana: 6265População rural: 7784Total de eleitores: 6107Densidade: 7,4 hab/Km2Fuso horário: UTC-3IDH: 0,667 (PNDU/2000?PIB: R$ 21 225 001,00 (IBGE/2003)Latitude: 17º25´40´´ sulLongitude: 40º59´56´´oesteAltitude: 228 metrosFonte: Wilkpédia, a enciclopédia livre.Base da economia: Pecuária leiteirae de corte.Produção agrícola: Derivados da mandioca, hortaliças, frutas e poucos grãos.Renda per capita: R$103,49.SERVIÇOS:03 Escolas (zona urbana)01 Fábrica de laticínios 02 Postos de gasolina 01 Agência bancária (Bradesco)01 Cooperativa de crédito (Sicoob)01Banco do Nordeste01 Hospital01 Hotel01 Creche01 APAE03 Restaurantes
PAVÃO CANTADA EM VERSOS POPULARESAtenção, caros amigosPra história que vou contarNeste mundo infinitoMuitas coisas pode-se encontrar Acreditem se quiseremNa história desse lugar Se ouvirem meu cordelPara sempre vão se lembrarO desbravador LaudislauCom seus amigos aqui ficouVeio para uma mata E grande terra desbravouContam que o desbravadorPenetrou na regiãoA procura de terra e trabalhoOnde hoje é PavãoSabemos destas coisa Porque muito se contouDa boca de uma onçaUm veado ele tirouNessa mata encantada Na beira do rio, uma ave avistouNela pregou fogoCaindo no rio a correnteza a levouDizem que essa ave Era um PavãoNão podemos afirmar Pois cada um tem sua versãoA ave era mesmo misteriosaTodos dão opinião Muitos dizem que era um pavão Outros dizem que nãoNaquele lugar demarcou-se terrasUm quadrado ele formou Chamando-o de PavãoDevido à ave que ali matouEta avezinha famosa!Até uma cidade nomeouFicou conhecida por todos E o nome Pavão dela se originouO tempo foi passando Muita gente foi chegandoEm busca de terra boaO povoado foi se formandoCom a chegada de mais famílias A área se expandiuCom mais de mil habitantesA pecuária surgiuAssim ele foi crescendo E se diversificouCultivou vários produtosE a agricultura implantouErasmo Carlos e Daniel EpifânioOrganizaram mutirãoUma estrada abriramLigando Teófilo Otoni a PavãoOutra estrada foi abertaPra Carlos Chagas nos levarIniciativa de Moisés GonçalvesPara muitas pessoas beneficiarO doutor Clemildes SantanaUma usina criouNa cachoeira de ArsênioDo marco inicial ele se orgulhouUma usina elétrica foi feitaCom garra e profissãoPara a melhoria da história Da nossa querida PavãoMuitas coisas foram surgindoDe homens de muita féComo Erodias FernandesQue criou a fábrica de picoléA agência postal do correioQue também se destacouTeve a senhora Araci RuasPrimeira agente que nela trabalhouMariano RodriguesDevia ser sofredorEntregava cartas num burrinhoCoitado desse senhorO burrinho deve ter ficadoCom o corpo todo doendoCarregando tanto pesoDevia ficar quase morrendoPois se o burro bem pensasse Diria pro seu Mariano:- Dá um tempo!Eu não sou carrinho de mãoOs filhos dessa terra Precisavam de educaçãoDavina Santos em sua casaTratava dessa questãoEnsinava as criançasO velho bê - a - baNo futuro a escola teve seu nomePois queriam a ela homenagearDepois do Davina SantosVeio outra construçãoA igreja Sagrado Coração de JesusTrazendo-nos a religiãoO progresso estava chegandoPavão mais povoado ficouComandado por Teófilo OtoniEle se organizouA nossa história políticaAinda não tinha começadoMas com a eleição de 54Pavão na câmara de Teófilo Otoni foi representadoSantana foi o representanteHomem de bom coraçãoFigura muito importanteNo cenário de PavãoFoi o grito inicialDe uma vitória conseguida Com muito trabalho e esforço Uma cidade foi construída O lugar se emancipouPavão cidade se fezDeixando de ser povoadoPara cidade mudou de vezTer só vereador não bastavaPois assim não tinha jeitoA cidade queria elegerO seu primeiro prefeitoUm prefeito que fosse bomResponsável e competentePois a cidade precisava De uma pessoa inteligenteSantana foi esse homemQue tanto nos orgulhouMuitos votos ele tevePois à cidade se dedicouVereador e prefeitoFarmacêutico e dentistaUm homem trabalhadorSinônimo de conquistaCom o passar do tempoMuitos prefeitos tivemosPavão evoluiu muitoPois a cada dia crescemosSantana, Dão e Gerson foram os primeirosOrlando, Hélio, Walter e Leodônio depois vieramTodos eles importantesPois muito por Pavão fizeramTemos uma bela cidadeCom quase tudo que temos direitoRuas e bairros conseguimosCom a ajuda dos prefeitosAjudaram também os pavonensesAs ruas estão desenvolvendoCitaremos apenas algumasPois tempo não estamos tendoPra começar falaremosDe uma rua com nome de escrivãoÉ a rua Joel RibeiroQue fica no centro de PavãoTem rua com nome de estadoSergipe, Ceará e BahiaComo nossa cidade não é triste Temos também a Rua da AlegriaComo podemos ver o BrasilCom nome de rua está no PavãoParaíba, Alagoas, Rio Grande do NorteCoube até o MaranhãoTambém tem Praça com nome de homemComo João Salim ChuluHomem importante com nome de avenidaValdir Pinheiro CangussúNão podemos nos esquecerDa praça com a fonte luminosaQue também tem nome de homemPraça Lourival BarbosaQue sociedade machistaRuas com nome de mulher quase não háIsabel Maia, Laurentina Dantas e Augusta GonçalvesSão as únicas que podemos citarUfa ! Não estou agüentandoNome de rua falar maisFalaremos agora dos bairros Porque ruas temos demaisSão bairros desta cidadeMorada Nova e HortoCidade Alta e OesteAcolhendo seu povo com confortoOutro bairro da cidadeRecebeu nome de santaSanta Rita de Cássia Quem chega lá se encantaLaudislau Rodrigues contouPra dona Gelcira Barbosa AndradeQue escreveu no papelA história de nossa cidadePor isso que temos hojeMatéria pra pesquisarA história de nosso município Para as outras pessoas contarContamos em forma de cordelA história de PavãoQue canta e encantaA todos da regiãoEssa história não termina agoraMas ficaremos por aquiVale a pena esperar Muitas coisas hão de virNisso eu quero acreditar.Poesia coletiva produzida pelos alunos da 6a Série - turma A, do Ensino Fundamental da E.E. Caio Nelson de Sena - 2002